Então...é Natal!

Posted on 09:58 by Live to Tell | 0 comentários

Os shoppings estão lotados... Crianças são arrastadas por pais apressados... Há uma correria generalizada...
E os presentes, então? São tantos a providenciar... luzes enfeitando vitrines, ruas, casas, árvores...
Mas, confesso que vejo pouco brilho nos olhares... Poucos sorrisos afáveis, pouca paciência para uma conversa fraternal...
É bonito ver luzes, cores, fartura...
Mas seria tão belo ver sorrisos francos... Apertos de mãos demorados... Abraços de ternura... Mais gratidão... Mais carinho... Mais compaixão...
Talvez você nunca tenha notado que há abraços frios e calculistas...
Que familiares se odeiam, sem a mínima disposição para a reconciliação.
O Natal não é apenas uma data festiva, é um modo de viver.
O Natal é a expressão da caridade... Natal é fraternidade...
Mas o Natal também é união...
E, finalmente, o Natal é pura expressão de amor...
E a vida sem amor é desabilitada para a paz...
Bem, a vida sem amor é mera ilusão.

Há 18 meses

Posted on 02:32 by Live to Tell | 0 comentários



Terça, 15 de dezembro



Há exato 1 ano e meio nossos olhares se cruzaram pela primeira vez.

E foi como ele mesmo definiu: mágico.


Naquele dia ele conseguiu produzir em mim uma inquietação atípica, uma curiosidade impulsiva, uma sensação de que todas as minhas torres - tão bem construídas no decorrer dos anos - estavam frágeis diante do olhar de um homem que perpassava bondade e afeição.

Ali estava o meu "homem bom". Aquele que, meses antes, eu havio pedido em oração. Minha promessa reealizada.


Mas como isso me assustava...a sensação de que eu estava ali, sem defesas, prestes a visualizar um mundo até então novo pra mim; era uma mistura de admiração, cautela e borboletas no estômago.

Até que, não resisti. Ele não me deu outra saída, me tomou pra si sem aceitar nenhuma das minhas pseudo-argumentações. Naquele momento passei a ser sua.


Há exato um ano e meio, seu olhar me preencheu, conquistou.

Há exato um ano e meio, meu olhar transborda de amor.

Já dizia Neruda...

Posted on 20:40 by Live to Tell | 1 comentários

"Morre lentamente quem não viaja,quem não lê ,quem não ouve musica,quem não encontra graça em si mesmo.Morre lentamente quem destroi o seu amor proprio ,quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito ,repetindo todos os dias o mesmo trajeto,quem não muda de marca , não se arrisca a vestir uma nova cor , ou não conversa com quem não conhece.Morre lentamente quem faz da televião o seu guru.Morre lentamente quem evita uma paixão,quem prefere o negro sobre o branco,e os pontos sobre os iss em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho nos olhos, sorrisos dos bocejos,corações aos tropeços e sentimentos.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho , quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva que cai incedssante

Morre lentamente quem abandona um projeto antes de iniciá-lo , não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não respondem quando lhe indagam sobre algo que sabe.Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples fato de respirar."



Pablo Neruda

"Lembrar de ter mais fé"

Posted on 20:29 by Live to Tell | 0 comentários



Acho engraçado isso do que dizem ser fé. A essencia desse sentimento não é bem interpretada pela maioria das pessoas. Lembram-se de ter fé na hora de pedir. Se agarram a todos os santos, todas as religiões só quando tem algo para implorar. Por puro interesse, nao há como negar. Na verdade, eu acho engraçado mesmo, de dar vontade de rir. Aquela pessoa que nunca pensou nisso, que nunca deu valor acaba se apegando à fé como refugio para a ansiedade, o medo e a angústia. Passam a acreditar, por um instante que seja. O ato de juntar as mão nunca foi tão comum. Acho que sabem de que situação eu estou falando.


Porém, acredito que, por mais que pareça hipócrita essa atitude, antes tarde do que nunca.

Tomara

Posted on 15:58 by Live to Tell | 0 comentários

"Tomara que os olhos de inverno das circunstâncias mais doídas não sejam capazes de encobrir por muito tempo os nossos olhos de sol. Que toda vez que o nosso coração se resfriar à beça, e a respiração se fizer áspera demais, a gente possa descobrir maneiras para cuidar dele com o carinho todo que ele merece. Que lá no fundo mais fundo do mais fundo abismo nos reste sempre uma brecha qualquer, ínfima, tímida, para ver também um bocadinho de céu. Tomara que os nossos enganos mais devastadores não nos roubem o entusiasmo para semear de novo. Que a lembrança dos pés feridos quando, valentes, descalçamos os sentimentos, não nos tire a coragem de sentir confiança. Que sempre que doer muito, os cansaços da gente encontrem um lugar de paz para descansar na varanda mais calma da nossa mente. Que o medo exista, porque ele existe, mas que não tenha tamanho para ceifar o nosso amor.Tomara que a gente não desista de ser quem é por nada nem ninguém deste mundo. Que a gente reconheça o poder do outro sem esquecer do nosso. Que as mentiras alheias não confundam as nossas verdades, mesmo que as mentiras e as verdades sejam impermanentes. Que friagem nenhuma seja capaz de encabular o nosso calor mais bonito. Que, mesmo quando estiver doendo, não percamos de vista nem de sonho a ideia da alegria. Tomara que apesar dos apesares todos, dos pesares todos, a gente continue tendo valentia suficiente para não abrir mão de se sentir feliz.Tomara."(Ana Jácome)